segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

Elas

As meninas estão umas pestes. A mais nova descobriu que o mundo é todo dela e não pode ser contrariada. Abre portas de armários e espalha farinha, arroz, cereais, bolachas e tudo o que encontrar. De preferência que seja difícil de limpar. Sobe nas cadeiras e entorna copos, derruba objectos partindo-os sem se preocupar. Abre torneiras e espalha papel higiénico fazendo ouvidos moucos aos nossos avisos.
A mais velha refila, amua e só pensa em brincar. Não está tão aplicada na escola como era costume e já se perde a olhar para o espelho. Adora ver-se a dançar quase tanto como gosta de ver tv. Demora imenso a fazer as suas tarefas (porque entretanto lembra-se de mais um passo de dança), e só de despacha depois de me ouvir gritar.
Contudo são as minhas pestinhas preferidas. Adoram-se e juntas são o que de mais precioso nós temos. E apesar de malandras fazem as nossas vidas muito mais ricas.

quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

Vida

Ainda que seja uma publicidade não consigo deixar de me emocionar.

terça-feira, 11 de dezembro de 2012

As cambalhotas da vida

Acabo de passar por uma rotunda onde se deu um acidente grave. Nem paro. A confusão já está grande com muitos carros parados para ver. Um homem jaz no chão. Alguém se aproxima com o telemóvel na mão. Certamente pede auxílio. E num segundo tudo muda para aquela pessoa. Quando se levantou nunca imaginou o que lhe estava reservado para este dia....
É assim a vida. Embora tentemos não pensar muito nisso a verdade é que nada está garantido. Num segundo toda a nossa vida pode mudar. E quase sempre para pior.
É por isso que não vale a pena guardar rancores nem maus sentimentos.
O melhor é mesmo tentar viver em pleno e gozar todos os momentos bons, pois não sabemos quando vão acabar...  

sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

Voltar a respirar...

só mesmo em Janeiro. Até lá ando atarefada a trabalhar dentro e fora de casa. A cuidar da minha mais velha, da minha bebé, que doente fica ainda mais agarrada a mim, e a cuidar de uma bebé de 84 anos que este mês está lá em casa. Com a cabeça a mil acabo por ficar rabugenta e quem leva por tabela é sempre o mesmo. Valha-me a sua santa paciência. Nem eu me aturo. Que chegue bem rápido o 2013. E que eu sobreviva até lá.

sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Desilusão

É dos sentimentos que mais magoa. É para mim bem pior do que a raiva que nos faz explodir mas que também leva à libertação. Depois disso até se pode perdoar. Com a desilusão não chega a haver perdão. Porque não sei se há culpa. Será apenas a constatação daquilo que se evitou ver?
Para mim é como um murro no estômago. Deixa-me sem ar. Encolhida. Desanimada. Acabará por passar, e como não sou de guardar rancores, espero mesmo que acabe por esquecer....

sexta-feira, 16 de novembro de 2012

Natal

 
Este ano não serei onde fazer a árvore de Natal. Normalmente faço no hal de entrada árvore e presépio. Contudo com um bebé tão pequeno em casa, que mexe e remexe em tudo, não tenho coragem de fazer presépio. Sei que ela não resistira e iria andar em cima dele. As peças não sobreviriam até ao final das festas...
Quanto à árvore não sei. Gostava de a deixar no local habitual mas a G. não irá tirar as fitas e as luzinhas?
Com ou sem árvore espero que seja um Natal com muita paz. Junto dos meus. O que pode ser melhor?

quinta-feira, 15 de novembro de 2012

Desmame

Com quase 20 meses a G. está completamente dependente da mama. Se até agora sempre me senti bem com isso, e apenas as noites mal dormidas eram um problema, agora sinto que deixou de ser um momento agradável. O facto de passar a noite agarrada à mama está a causar-me cada vez mais dores. Os intervalos entre mamadas nocturnas são cada vez mais pequenos chegando a estar horas no peito. Não aguento mais. Mas também não consigo convencer-me a desmama-la. Sei que vai ser muito difícil e tenho receio de não conseguir. Apesar disso sei que assim que começar não devo vacilar. Para o seu próprio bem. Mas como fazer? Qual a forma mais fácil para ela de desmamar? E conseguirei ouvi-la chorar e pedir a mama e não lha dar?
Esta noite foi mais uma vez complicada e estou de rastos. Sinto que não aguento mais e isso deixa-me num estado de nervos que não é bom para ninguém, inclusive para ela. Tenho de tomar uma decisão e só me apetece dormir. O meu objectivo era aguentar até aos 2 anos mas receio não conseguir. Serei mesmo capaz de lhe tirar a mama? Nem eu sei...

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Pré-adolecência

A minha B. sempre foi uma criança dócil. Com alguma conversa era relativamente fácil levá-la a fazer o que estava correcto e contornar as birras.
Agora está, progressivamente, a mudar. Ainda é meiga e educada, mas a rebeldia já vai começando a surgir. À medida que o seu corpo muda, e como tem mudado neste último ano, as suas reacções vão-se tornando mais intempestivas. Ainda tem muito de menina, e até de bebé, mas por vezes tem conversas mais adultas, com tiradas que nos deixam a pensar que está a surgir uma nova pessoa por debaixo daquela menina.
Ontem contava-me que a sua colega R., uma das mais próximas lá da escola, quando fala com a mãe ao telemóvel é sempre com "má cara", ou "cara de seca", para usar as suas palavras. Que nunca manda beijinho e diz que em casa também nunca lhe dá. Será certamente a tentar mostrar-se adulta mas tenho cá um medo desse contágio.
Por agora ainda há cá por casa muitos beijos e abraços. Mas enquanto penso nisso noto que já não diz que nos adora com tanta frequência...  Esta é uma fase que me enche de receios. Tenho tanto medo de não saber reagir adequadamente e com isso afastá-la de nós...
Eles crescem e os receios crescem também. Felizmente o amor não pára nunca de crescer.

terça-feira, 6 de novembro de 2012

E qual é o resultado mais visível de muitas noites mal dormidas?

Esquecer-me da consulta da Gabriela. Só me lembrei quando a enfermeira me ligou a remarcar...
Não sei se é o 1º molar a nascer que a tem incomodado mas têm sido noites ainda piores que o habitual.
19 meses e dorme pior do que quando nasceu. Vida de mãe não é nada fácil, não!

Leituras de Outubro



Uma carta Inesperada de Barbara Taylor Bradford
 
 
Marquesa de Alorna de Maria João Lopo de Carvalho
 
A Arca de Victoria Hislop

terça-feira, 16 de outubro de 2012

E qual foi a primeira frase dela?

E não se atrevam a dizer que não é uma frase!

- Mamã tá li!

E aponta para mim com aquele mão pequenininha. E eu derreto-me....

sexta-feira, 12 de outubro de 2012

Mamã!

A G. tem 18 meses. Até à poucos dias ela não dizia mamã. Se quando começou a falar ainda disse algumas vezes na verdade nunca fiquei convencida que o dissesse com sentido. Embora lhe pedíssemos para ela repetir, tal como o fizemos com outras palavras (entre elas papá), ela simplesmente não dizia. Na verdade ela só fala quando quer e nunca quando lhe pedimos. Contudo com o tempo começou a dizer papá. E se lhe pedissemos mamã ela dizia papá. No inicio penso que sem intenção, mas a partir de algum momento fazia-o a rir. Como se fosse no gozo. E eu, que passo a noite a acordar para dar a mamã à menina, que não faço uma refeição em paz porque ela só quer o meu colo, ia ficando cada vez mais frustrada. Quando precisava de mim ou queria a minha atenção choramingava e pronto lá estava eu sem ser preciso um nome. Se lhe pergutássemos onde estava a mamã ela apontava bem. Mas quando lhe mostrávamos uma foto nossa éramos todos papá. Até os primos que ela adora eram: papá.
Até à poucos dias ela só sabia nomear o papá, a Bia e o cão. O resto era tudo papá. A avó, a tia, todos...
Mas agora, de repente, aprendeu a dizer mamã. E diz tão bem. É claro que se pedirmos para dizer ela ainda nos contraria e diz papá. Mas quando me quer ela finalmente diz mamã.
E não há como a sua vozinha a dizer mamã. Lindo!

terça-feira, 9 de outubro de 2012

Em busca do violino certo

À medida que a criança cresce vai sendo necessário mudar de violino.
Neste momento a B. tem que trocar de violino e passar para o tamanho 3/4. Ainda não é o tamanho de adulto o que significa que ainda terá que mudar novamente (daqui a algum tempo/anos?).
A questão está em saber qual comprar. O que ela tem é dos mais simples e baratos. Na opinião da professora é difícil de afinar e devemos apostar num instrumento melhor. Mas os valores são mesmo muito diferentes. Consoante o fornecedor que escutamos assim variam os preços. E nós, completamente leigos nesta questão, andamos sem saber bem o que fazer. Investir num bom violino, sem saber se ela irá continuar a tocar no próximo ano, ou optar por um mais em conta, mas que não é tão bom, e que pode prejudicar a sua prestação?

quarta-feira, 3 de outubro de 2012

Todos diferentes, todos iguais

No Sábado estivemos num casamento. Na nossa mesa estava o Vasco. Tem a idade da G. mas não podia ser mais diferente.
Enquanto ela fazia uma birra e acabava por não comer quase nada, ele pedia por mais comida. O que ele come num dia dá para a alimentar quase uma semana.
Enquanto ele se distraía a brincar sossegado na cadeira, ela tentava a todo o custo sair da mesma. Atirava com os brinquedos e pedia colo o tempo todo.
Enquanto ele demorou cerca de 10 minutos para adormecer, ela levou quase uma hora.
Enquanto ele dava alguns passos à volta dos pais, ela correu o salão todo, explorou o jardim e ainda tentou ir para a rua.
Semelhanças? Só no gosto pela mama e no sorriso lindo que ambos têm.

terça-feira, 2 de outubro de 2012

terça-feira, 25 de setembro de 2012

Mas o Verão ainda agora começou!

Esta mudança repentina do tempo apanhou-me desprevenida.
Não tenho sapatos para a minha G. Sábado temos um casamento e não faço ideia do que lhe vestir. A roupa planeada é demasiado fina mas a de Inverno ainda é quente. As collants da Primavera já não lhe servem e os sapatos também não. E nas lojas o que encontro ainda me parece muito quente. 
É que já é terça e eu não sei o que lhe vestir! E o que eu detesto deixar tudo para a última hora.
Volta sol! Só mais uns dias, vá lá!

segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Leituras de Setembro

Este fim de semana acabei de ler o livro "A Vida de Pi" de  Yann Martel. Para traduzir numa palavra a minha opinião só me ocorre: incrivel.


Acabei agora de ver no sapo o destaque para o filme que irá estrear em Novembro. Ainda me parece inacreditável realizarem um filme desta grandeza. Normalmente se vejo um filme depois de ler o livro fico sempre desiludida. Neste caso estou ansiosa que estreie. Se fizer justiça ao livro será fantástico e um filme a não perder.   

segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Em terra do Cavaquistão

também houve manifestação.
Nós fomos em família. Assinamos todos o manifesto.
A aderência não foi muito grande, mas nesta cidade nem outra coisa seria de esperar. Eram muitas as famílias que estavam por lá. Idosos, crianças, trabalhadores e reformados. Todos a tentar mostrar a sua indignação.
Se valeu a pena? Vale sempre a pena lutar por dias melhores. Pela justiça. Pelo exemplo que queremos dar aos nosso filhos. Para que eles saibam que devemos lutar por uma sociedade mais justa.

quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Eu vou!



6º ano

Hoje a 1ª reunião. Amanhã outra. E segunda feira começa, a sério, mais um ano escolar. Felizmente ainda é só para a B.
A mesma turma, os mesmos professores (quase todos), a mesma escola. Materiais e livros comprados e prontos a usar. 
Espero que este ano corra tão bem como o ano que passou. Já nem peço mais.
 
Tudo a postos, aí vamos nós!

terça-feira, 11 de setembro de 2012

Leituras de Agosto II

"Não é um prazer único descobrir que gostamos realmente dos nossos filhos? Amarmos os nossos filhos é natural. Mas o afecto? O afecto tem de ser merecido."
 
Collen McCullough - O Amor e o Poder

quinta-feira, 6 de setembro de 2012

Aquisição de competências

Ela anda sempre a cair. Já corre e depois... catrapum. Já perdi a conta às vezes que caiu e feriu o lábio com os dentes. Ou então arranhou os joelhos. E agora, com a nova actividade radical que descobriu, não prevejo melhoras: subir às cadeiras. Sozinha. E depois tenta alcançar a mesa.
Eu sei que faz parte do processo de crescimento mas são tantos os perigos, e ela tão inconsciente deles...  É um susto constante.

quarta-feira, 5 de setembro de 2012

A escolha do nome

de um bebé é muitas vezes motivo de dúvidas. Queremos agradar a todos e isso não é possível. A pessoa mais importante, a futura dona do nome, ainda não opina e assim cabe aos pais essa escolha.
Depois desta notícia tão boa começou a busca pelo nome mais bonito. Aqui ao lado estão as primeiras escolhas da família. A Â., mãe da futura princesa (esperemos que as suspeitas estejam correctas), pede a nossa ajuda. Vamos auxiliar e votar no mais bonito? Eu já escolhi!

segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Ainda sem saber falar

mas já aprendeu a cantar. E que bem ela canta. Primeiro foi a típica canção de embalar e agora é a Xana Toc Toc - que é neste momento a melhor amiga da mãe na hora da refeição. Canta numa linguagem só dela mas conseguimos entender perfeitamente qual é a canção. Agora só falta mesmo falar!

quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Leituras de Agosto




O Toque de Midas de Collen McCullough


" Será que alguns de nós temos, realmente, uma alma gémea e, havendo-a encontrado, somos levados incontrolavelmente pela maré, lutando sem parar para nos juntarmos a ela? Para unir as duas partes e formar o todo?"
 

segunda-feira, 27 de agosto de 2012

As queixas de sempre

Com quase 17 meses e ainda não dorme mais de 3 horas seguidas. De dia acorda a cada meia hora, durante a noite acorda quase a cada 2 horas e meia. E só sossega com a mama. Pior que um recém nascido. Bom, não é?

sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Se isto fosse um blogue de culinária...

agora inseria aqui uma linda foto da minha mais nova descoberta: a melhor e mais rápida sobremesa do mundo. Foi planeada quando surgiu um jantar inesperado e não havia sobremesa preparada. Nada mais fácil: copos de whisky (ou outros bem bonitos) com gelatina. Um terço do copo. De seguida fruta picada a gosto ( a que houver disponível). No meu caso coloquei gelatina de morango, ameixa e banana partida em pedaços bem pequenos. Cobre-se com iogurte (usei iogurte grego mas funciona bem com outros). Decorei com amoras. Caseiras e bem madurinhas. Não é uma sobremesa muito calórica e faz-se num instante. Além de que fica com uma apresentação bem catita.
 
Cá por casa é sobremesa habitual quando há gelado. E não tem de ser de baunilha. O viciado em café destas bandas usa o que tiver disponível. Delicioso diz ele. Gostos!

sexta-feira, 10 de agosto de 2012

E o beijinho que a G. me deu ontem sem que lhe tivesse pedido? Foi no seguimento de um dos muitos que lhe dou, mas soube tão bem... Até porque não foi pedido nem falado. O melhor do mundo.
Eu adoro mesmo as minhas meninas!

quarta-feira, 8 de agosto de 2012

Update: 16 meses em números

Peso: 8,750 kg
Estatura: 76 cm
P. Cefálico: 44.5 cm
 

O Amor

Seguindo as passadas da Melissa fui dar a um blog delicioso. Onde as emoções são tão verdadeiras quanto arrebatadoras. 

Ri, chorei e fiquei emocionada. As fotos, perfeitas até demais, são lindas. E quando acabei de ler o sentimento que ficou foi o maior. O Amor com toda a sua riqueza.

quarta-feira, 1 de agosto de 2012

Resignação/Persistência

Li um dia que se alguma coisa é muito difícil é porque não é para nós.  A frase não devia ser bem assim mas o sentido era este. Não sei até que ponto isto não é um incentivo à desmotivação mas depois disto a frase voltou-me ao pensamento.
Estou à dois meses a tentar arranjar tempo para passar na biblioteca municipal cá da terra e da primeira vez que consegui... estava fechada. Supostamente aos Sábados só abre à tarde. Mais de um mês depois lá consegui fugir um bocadinho e voltar lá. Eram 16:45 da tarde de uma terça-feira. Tinha que estar aberta. Não estava. Entrou em obras e reabre dia 1 Agosto. Ou seja no dia seguinte.
Então? Devo desistir? O universo está a conspirar para que eu não vá à biblioteca? Mas porquê? 

16 meses

Está linda!
Anda e quase que corre, mas ainda se atrapalha e caí muitas vezes. Sobe as escadas em pé, agarrada ao corrimão, e desce de gatas. Consegue transportar objectos nas mãos, por vezes vários ao mesmo tempo, enquanto caminha. Também consegue apanhá-los do chão sem se desequilibrar.
Compreende ordens simples, como entregar algo a alguém ou ir buscar alguma coisa, mas nem sempre obedece.
Consegue apontar para as diferentes partes do corpo.
Sabe para que serve o copo ou a colher e já brinca ao faz de conta com os bonecos.
Adora levar os panos da cozinha par embrulhar os bonecos e tentar adormecê-los.  
Faz "brummm" para se referir ao carros de brincar mas também ao carro das compras ou ao triciclo.
Diz "cócó" sempre que ouve ou vê um galo ou galinha. Sabe onde fica o galinheiro e aponta para lá sempre que os ouve.
Gosta do cão mas ao mesmo tempo tem algum medo. O Alvim por seu lado parece entender que tem de ter cuidado com ela. Deita-se e deixa-a tocar-lhe. Não tenta brincar com ela como faz com a B. ou connosco. É como se soubesse que ela é um bebé.
Adora dançar. Levanta as duas mãozinhas, roda e bate palmas. E o ritmo vai alterando consoante a musica.
Continua a falar muito pouco mas entende quase tudo que ouve.  
Dá abraços muito bons, beijinhos muito poucos e acena adeus perfeitamente. É "muito sabida", como diz a tia, e nós gostamos dela assim.

quinta-feira, 19 de julho de 2012

Sonhar acordada

O que eu não dava por um fim de semana a dois. Sem meninas, sem choros, sem birras, sem fraldas, sem amamentação, sem cama partilhada a três. Sem tudo o que torna a maternidade no melhor da minha vida, mas que também cansa de vez em quando. Dois dias só para nós. Ou até um dia e uma noite... Para quando? Fica a imaginação e o prazer antecipado.  

quarta-feira, 18 de julho de 2012

Registos da G.

Tem 4 dentes a nascer. Os incisivos superiores.

terça-feira, 17 de julho de 2012

Eu que até nem acredito

começo a pensar que foi uma bruxa que nos viu.
Já não bastava ter a minha mãe lá em casa este mês, que está acamada o que torna tudo mais difícil, como a seguir aparecem as doenças nas meninas. Primeiro foi a G. Ainda não acabou o antibiótico e apesar de não ter voltado a febre continua muito chatinha. Inquieta, chorona e cada vez mais dependente de mim. Agora é a B. a ter febre. Doí-lhe a garganta e imagino que esta seja a causa da temperatura alta. Para complicar ainda mais estou de volta ao horário completo. É que duas horas fazem uma diferença enorme no trabalho lá de casa e no tempo para a pequenina.
Eu, que até nem vou abaixo facilmente, estou a atingir o meu limite. Se isto não começa a melhorar quem fica doente sou eu....  

quinta-feira, 12 de julho de 2012

A 1ª otite (e espero que seja a última)

Depois de um dia em que chorou muito e não comeu quase nada sossegou finalmente à noite, depois de mamar. O diagnóstico confirmou uma otite. Hoje felizmente já comeu um bocadinho de sopa ao almoço e já vai petiscando o que lhe oferecem. Logo agora que andava a comer melhor.
Quem dera que isto passe. Já não aguento vê-la com tanta febre.

quarta-feira, 11 de julho de 2012

...

A febre voltou e o pai achou melhor levá-la às urgências. Depois de vista pela pediatra foi encaminhada para o otorrino. Está desde as 11:30h à espera que ele apareça. Não está em greve mas quase parece...

Da greve

Ainda não entendi muito bem os motivos para ela, mas acredito que existam e tenham razão de ser. Apesar disso veio em má altura. Egoisticamente (esta palavra existe?) falando. A G. tem febre desde Domingo à tarde. Febre que demora a ceder e que volta rapidamente. No centro de saúde avisaram logo demanhã: todos os médicos em greve. O pediatra não atende. Não me apetecia nada ir às urgências (que hoje devem estar ainda mais cheias). Mas se tiver de ser...

segunda-feira, 9 de julho de 2012

É por notícas assim

que nas ultimas eleições não votei PS, nem PSD e muito menos CDS. Não votei nem votarei novamente em nenhum destes partidos. Chega de tanto roubar. De beneficiar sempre os mesmos. Se eu soubesse escrever teria escrito assim.

O sol começou a brilhar com mais intensidade


Apesar da semana ter começado com a febre da mais pequenina (dentes?), o que me deixa sempre preocupada, acabei de receber uma notícia que me vai deixar a sorrir o resto do dia.

As crianças são mesmo uma bênção. E mais não digo...

É oficial:

A Gabriela já anda!
Esta semana intensificou os treinos e no fim de semana foi vê-la andar pela casa. Ainda cai mas já consegue andar muito tempo sem se desequilibrar. Finalmente venceu o medo e anda. Está uma mulher!

quinta-feira, 5 de julho de 2012

A minha B.

tirou muito boas notas no final do ano. Embora não seja uma criança muito ambiciosa conseguiu ter 4 e 5 e isso é uma satisfação.
Para o próximo ano vamos acrescentar a dança como actividade lúdica enquanto ela for capaz de conciliar tudo.
Nos conselhos da directora de turma para as férias salientou-se o trabalho de casa. É na sua opinião muito importante eles aprenderem a arrumar, limpar, cozinhar. São ferramentas que os ajudam pela vida fora e que os tornam mais responsáveis. É isso que estou a tentar incutir-lhe. Responsabilidade. Contudo com 11 anos nem sempre é fácil. Os atractivos para a distracção são muitos (tv, nintendo, jogos do pc...) mas continuo a insistir. Este mês terá uma tarefa extra. Auxiliar a avó que está lá em casa. E não vai ser assim tão simples... Mas acredito que só lhe faz bem a tarefa de cuidar de mais alguém que não ela. E nós estaremos aqui para a ajudar a crescer também na responsabilidade.

quarta-feira, 4 de julho de 2012

Já fui e já vim...

Foram 2 semanas de férias mas parece que foi muito menos. A 1ª semana foi muito boa. A viagem para Benidorm não custou tanto quanto temia e a Gabriela só ficou impaciente no final do percurso. Conseguiu dormir a maior parte da noite o que facilitou muito. Adorou a praia e a piscina e levada pela tia G. aprendeu a gostar de água. Claro que apesar de tudo foram férias mais cansativas que o habitual. Toda a logística que envolve um bebé fora de casa atrapalha. O pior mesmo foram as refeições. Embora tenha levado sopa para ela e para todas as refeições (o meu receio que estas não aguentassem congeladas até lá não se concretizou) as birras na hora de comer eram constantes. Assim aprendeu que gosta de batata frita e de hamburguer. E de gelado. E de mais coisas que não são nada apropriadas para ela mas que não consegui evitar.
Confirmei mais uma vez que não há nada como a água quentinha daquelas praias. Que fazer férias num hotel com tudo incluído é mesmo muito bom. Pena que já tenha acabado....
A 2ª semana de férias começou com o casamento lindo do J.M. Uma cerimónia muito linda, um espaço acolhedor e um almoço muito bem servido. Boa companhia e só foi pena estar tão cansada ou teria ficado até mais tarde.
O regresso ao trabalho e às rotinas já está em curso. E tenho certeza que este mês vai ser enorme...

segunda-feira, 11 de junho de 2012

Hoje

é o 2º dia com febre. Não faço ideia de onde vem mas se continuar amanhã levo-a ao médico. Era só o que faltava ela ficar doente agora que estamos para ir de férias. Que pontaria...

quarta-feira, 6 de junho de 2012

Inquietações de mãe

A G. tem 14 meses. Tem sido sempre saudável mas não sei até que ponto não está um pouco atrasada no seu desenvolvimento....
Ainda não anda sozinha. Gatinha muito bem, com velocidade, e consegue levantar-se sem apoio. Fica em pé sem estar agarrada e dá dois ou três passitos. Com o auxilio dos móveis caminha bastante. Está nesta fase à mais de um mês e não consegue passar disto. Não sei se é medo ou preguiça...
Não diz quase nada. E o que diz agora é o mesmo de à dois meses atrás. A aquisição dos últimos dias foi dizer "cócó" de cada vez que ouve o galo a cantar.
Aprendeu a apontar e faz-se entender assim. Com gestos. Quando quer vir à rua aponta para o chapéu dela e para o da tia.
Faz grandes birras quando é contrariada. Grita e chora. Atira com os obejectos ou brinquedos para longe quando está assim. Tem um feitio difícil.
Beijinhos apenas dá aos bonecos. O pai já foi brindado uma vez mas não mais que isso.
Gosta da nossa comida mas a sopinha nem sempre é fácil de dar. Ainda não leva a colher à boca sem entornar.
Continua a ter apenas dois dentinhos...
Porém o maior problema são as noites. Está cada vez pior, ao contrário do que seria de esperar. Acorda muitas vezes, chora e apenas acalma com a maminha. O meu maior receio é que a falta de sono tranquilo a esteja a prejudicar a nível do desenvolvimento. Não sei o que fazer. Não serei capaz de aplicar o método estivil, que dizem que resulta, nem como aplicá-lo quando ela ainda mama durante a noite.
Continua pequenina mas linda. É muito ágil e não sossega um só momento. Adora vir à rua e estar no jardim. Gosta de andar de baloiço, de estar perto do cão e de brincar com outras crianças embora estas sejam muito maiores que ela.
É o meu amor e só queria ter a certeza que está tudo bem com ela...

Tanto tempo sem escrever

que nem sei por onde começar...

quinta-feira, 24 de maio de 2012

Isto começa bem, começa.

Tenho uma pré adolescente em casa que já não quer repetir roupa de festa. A que usou no baptizado da irmã já não serve para um casamento que vamos ter brevemente...

Se com esta idade é assim... não auguro nada de bom para a minha carteira.    

segunda-feira, 21 de maio de 2012

Pergunta ela

do alto dos seus 11 anos:
- Porque é que quando morreu o Angélico não se ouvia falar de mais nada e agora que morreu o Bernardo Sasseti mal se ouviu a noticia?

Diagnóstico precisa-se...

À mais ou menos 5 semanas que ando rouca. Não estive constipada mas fiquei rouca de um minuto para o outro. Quando falo noto a rouquidão. Quando canto, grito, ou falo durante muito tempo fico com a voz cansada. Nessas alturas parece que me falta a voz. Tenho dias melhores, em que quase não noto nada, e outros em que noto mais. Contudo quem me ouve não se apercebe de nada. Daí vem a minha pergunta: estou mal das cordas vocais/garganta ou dos ouvidos?

terça-feira, 15 de maio de 2012

Quase, quase...

a caminhar sozinha.
Desde à quinze dias que se coloca em pé, sozinha e sem estar agarrada. Bate palmas e dança sem cair (imediatamente). No domingo deu dois passinhos sem auxilio. Não fosse tão preguiçosa e já andava. Mas está por um fio.
Só lhe falta um bocadinho de coragem...

quinta-feira, 10 de maio de 2012

As poucas que consigo traduzir...

Oiá = Olá
Oiá cã = Olá cão?
Nha cá = Dá cá
Ana cá = Anda cá (passo o tempo tudo a dizer-lhe isso porque está sempre a ir para onde não pode).

quarta-feira, 9 de maio de 2012

Matemática = Stress



Está neste momento a fazer o teste.

Ligou-me 10 minutos antes a dizer que tinha perdido a calculadora.
Espero que tenha conseguido pedir emprestado a uma colega da outra turma.

No 5º ano já devem usar calculadora?

Estou ansiosa que o teste acabe e mais nervosa que ela....

terça-feira, 8 de maio de 2012

Eu que não sou nada de supertições

estou a pensar se isto será um sinal.
Sábado: deixei cair o saleiro (mau sinal?) cheio ao chão mas este não partiu. Tive foi sal pelo chão todo e nos cantos mais improváveis.
Domingo: deixei cair o açucareiro e partiu a tampa. Açúcar por todo o lado.

Sorte não foi. Mas terá algum significado oculto ou apenas reflete o cansaço que se apoderou de mim?Quer-me parecer que foi o resultado das poucas horas dormidas. Ai foi, foi.

segunda-feira, 7 de maio de 2012

Porque para alguns a sua vida é a mais difícil, a mais complicada...

As Vidas Dos Outros

Anaquim

Eu sou tão bom a falar das vidas dos outros
Há sempre um conselho a dar p'rás vidas dos outros
Nada é eterno e se aguentarmos todo o mal tem fim
É fácil ter calma quando a alma não me dói a mim
Eu sou tão bom a tornar todo o mal inerte
Se é aos outros que lhes custa que o passado aperte
Mas quando a inquietude vem toda para o meu lado
Deita-se, desnuda e não desgruda até me ter vergado
É tão simples quando estou de fora
A ver passar as nuvens pelo ar
Aplaudir, rever-me e concluir
Que eu também já lá estive e...
Já soube ultrapassar
Só a mim é que ninguém me entende
E a minha dor não tem como acabar
Ai quão melhor era acordar um dia
E ter as vidas dos outros todas em meu lugar
As vidas dos outros nunca me soam mal
Veêm problemas no que é no fundo normal
Ai se eles soubessem como é viver assim
As vidas dos outros são tão simples para mim
Eu sou tão bom a falar das vidas dos outros
Sempre me sei comportar nas vidas dos outros
Volta, revolta, o melhor está para vir
Solta tudo agora, não demora, tornas a sorrir
Eu são tou bom a apagar qualquer mau momento
Se é aos outros que lhes bate à porta o sofrimento
Mexe, remexe, alguma coisa hás-de encontrar
A solução é procurar
Eu sou tão bom a falar
Eu sou tão bom a cantar
Eu sou tão bom a contar as vidas dos outros
Eu sou tão bom a falar
Eu sou tão bom a curar
Tudo menos o meu próprio mal
As vidas dos outros nunca me soam mal
Veêm problemas no que é no fundo normal
Ai se eles soubessem como é viver assim
As vidas dos outros são tão simples para mim

quinta-feira, 3 de maio de 2012

Qualidade/Defeito



A mamã Petra, que é uma querida, ofereceu-me este selinho. Diz que tenho de indicar 2 caracteristicas minhas. Não sou muito boa a avaliar-me mas lá vai:

Qualidade:  Capacidade de ouvir os outros. Tento criar empatia com os seus problemas e ajudar, se isso for possível.
Defeito: Sou muito refilona e tenho noção que isso por vezes me prejudica. Mas é mais forte do que eu e quando dou conta já falei demais....

Fica o desafio para quem quiser responder.

Sol,

volta! Estás perdoado!
Até porque a B. vai ter viagem de estudo amanhã e a chuva só vai complicar tudo.

quinta-feira, 26 de abril de 2012

A minha mais velha

está a ficar crescida. Ontem foi ao cinema com as amigas. Sozinhas (Claro que as levei até à porta e lá estava para as ir buscar quando o filme acabou). Foram ver o Lorax. Diz que é giro. Que saudades de ir ao cinema...

Bruxa

O primeiro exame que deveria fazer uma candidata a mãe (biológica porque as outras penso que já fazem) era um teste de sanidade mental. Pelo bem das crianças e pelo seu próprio bem. Poderiam assim evitar o nó no peito que sinto neste momento. É que há pessoas que deviam estar sozinhas, longe, muito longe, para não fazerem mal a ninguém. Porque ser mãe não é só cuidar fisicamente. E algumas pessoas não sabem disso...

sexta-feira, 20 de abril de 2012

Tentação do dia I



Estou tentada a comprar mas será que ainda vai ser útil? É indicado a partir dos 9 meses e ela já tem 12....

quinta-feira, 19 de abril de 2012

12 meses e tal

- Já falas muito, mas nada inteligível.  Chamaste a Bia 2 ou 3 vezes e foi o suficiente. Dizes mamama ou ma quando me queres chamar, mas papá não dizes. A tua palavra preferida é má. E é dita com essa intenção. Também dizes olá. Muito bem.
- Gatinhas a toda a velocidade e já fazes corridas de 4 com a mana. Ela é que nunca te deixa ganhar... Sobes as escadas mas ainda não descobristes como desce-las.
- Gostas de carrinhos e de andar com eles no chão. As bonecas só servem para dar água e fazer ah! no final. Já sabes para que serve o telemóvel, os comandos da televisão e a escova do cabelo. E tentas usa-los.
- Não gostas do parque, nem aguentas muito tempo na cadeira da pápa. Gostas muito de colo mas na rua só queres andar no chão.
- Já apontas para o pai, a mãe e a mana. Hoje a tia ensinou-te a apontares para ti. Daí deduzo que já sabes o teu nome. Também sabes onde estão as galinhas. Adoras o Alvin e ele já te reconhece.  
- Adoras fugir para junto do fogão de lenha (vale-me o facto de ele não aquecer quase nada por fora) mas já sabes que está quente e tens cuidado.
- Continuas a adorar a maminha e não a trocas por nada. Comes bem a tua sopa mas a fruta nem sempre. Gostas de iogurtes e de pápa. Também comes da nossa refeição.
- Não gostas de chapéus, fitas ou ganchos, mas o cabelo ainda é muito pequenino para isso.
- Ainda só tens dois dentinhos mas andas sempre com as mãos na boca. Será que está para vir mais algum?
- Estás linda, muito linda. E refilona. Uma refilona linda.
                                                                                                            

terça-feira, 17 de abril de 2012

Ainda a propósito da amamentação,

e porque a minha posição é muito clara, volto ao assunto.
O aleitamento materno é algo muito natural. A sua prevalência foi variando ao longo dos tempos e à medida que a sociedade se desenvolvia a amamentação foi diminuindo. Foram vários os factores que contribuíram para isso, chegando a ser considerado mais "normal", prático, oferecer o biberon do que amamentar. Nas últimas décadas, contudo, começou a dar-se o movimento contrário. Algumas entidades começaram a tentar entender a razão disto acontecer e colocaram em prática medidas de incentivo ao aleitamento materno.
O prospecto que está no post anterior é visto desta forma. Como forma de convencer as pessoas, principalmente as mães, de que nada é melhor para os seus bebés que o leite materno.
Mas isto não deveria ser necessário. Todos deveriam conseguir ver essas vantagens.
Contudo não sou fundamentalista. Entendo que há casos que não correm bem e podem ser diferentes. Em que a solução pode passar pelo leite artificial. Mas também sei que se mais ajuda houver (principalmente dos profissionais de saúde) mais fácil será ter sucesso com a amamentação. 
Amamentar não é só alimentar. Amamentar é, para mim, um acto de amor.

segunda-feira, 16 de abril de 2012

Será mesmo necessária esta publicidade?

Cristal fino também parte (private joke)

Nós escolhemos os amigos, o marido, dependendo mais ou menos daquilo com que nos identificamos. A família não a escolhemos. Podemos gostar mais das caracteristicas de uns do que de outros, podemos ser mais próximos de uns do que de outros, mas temos a obrigação de nos tentarmos dar bem. Até podemos não ser muito amigos, mas, a bem das relações familiares, devemos evitar os confrontos. Esta é a minha maneira de ver as coisas. É muito triste ver famílias em que pais não falam com filhos ou irmãos que não se dão. E aqueles que vêm de fora deviam ser mais humildes e tentar encontrar o seu lugar. As amizades e os afectos não se ganham de um dia para o outro. O respeito sim. Deve estar sempre presente. De parte a parte. Detesto vidrinhos que só servem para envenenar o ambiente. Que ficam à espera de colo e paparicos. E quando não acontece: amuam. Ou quebram. Isso só mostra o seu carácter...

sexta-feira, 13 de abril de 2012

O lento morrer da Páscoa

Este ano, pela primeira vez, os meus sogros não fizeram o habitual almoço de Domingo de Páscoa. Sendo uma família grande é difícil reunir todos, mas a tradição era estarem todos juntos neste dia. Contudo à medida que os anos foram passando a minha sogra foi tendo mais dificuldade em fazer tudo. Na verdade alguns de nós iam mais cedo para ajudar, mas no fundo o trabalho maior era sempre dela. Este ultimo ano, tanto ela como o meu sogro, envelheceram muito e as doenças, embora não muito graves, têm vindo a incapacitá-los cada vez mais.
Ainda passámos por lá à tarde, e estivemos com parte da família mais próxima, mas a verdade é que não é a mesma coisa. É o acabar das tradições e o aproximar do fim de um ciclo. É sempre complicado, principalmente para eles.   

quinta-feira, 12 de abril de 2012

Eu tenho dois amores, que em nada são iguais...

Porque é que duas crianças, filhas dos mesmos pais, criadas da mesma forma (supostamente), são tão diferentes?
Fisicamente têm muitas semelhanças, mas é só mesmo isso.
A B. sempre foi uma criança calma. Não era "come e dorme", até porque sempre comeu muito mal, mas distraía-se a brincar sozinha e não era muito exigente. Dormia muito bem, embora estivesse no nosso quarto.
Já a G. é um terror. Acorda imensas vezes durante a noite, e mesmo de dia dorme muito pouco. Come melhor do que a irmã mas é muito refilona. Exige atenção constante. Não brinca sozinha nem dá um minuto de sossego a ninguém. Tem de ter sempre companhia e quer muito colo. Mesmo agora que já gatinha ainda requer muito a nossa presença e chegamos ao fim do dia maçados.
É caso para perguntar: porque é que são tão diferentes? Onde é que estamos a errar? É que é demais!

quarta-feira, 11 de abril de 2012

Dá Deus nozes a quem não tem dentes

A B. está no 5º ano. Está inserida numa turma do ensino integrado do conservatório e assim é avaliada também às disciplinas de musica. Não foi para esta turma por vontade própria mas porque nós achamos ser o melhor para ela. Até porque as colegas mais próximas foram para outra escola. Contudo está bem inserida e já tem muitos amigos.
A professora de música aconselhou-a a seguir o conservatório porque, na sua opinião, ela tem talento para a musica. Contudo começo a chegar à conclusão de que isso não é suficiente. Apesar de ter tido boas notas (4  a formação musical, instrumento e coro) ela voltou a dizer que não quer continuar. Este ano e o próximo terá de dar continuidade, mas no 7º ano, se ela ainda mantiver a mesma opinião, teremos mesmo que fazer a sua vontade. É pena mas parece que só o talento não chega. É preciso muito mais...

Em busca dos 8

Com 1 ano e 12 dias a G. ainda não conseguiu atingir os 8 kl. Desde os 6 meses que tem vindo a baixar o percentil do peso e agora atingiu o mínimo: 5. Com 71,5 cm de comprimento até nem está muito mal, mas o peso não deixa de me preocupar. Bem sei que o que mais importa é o facto de ela ser saudável. E isso ela é.
O médico continua a desvalorizar. Na sua opinião o baixo peso está relacionado com a actividade dela. Porque ela não para nunca. Até porque ela come de tudo. Será a mama insuficiente para ela? A dúvida mantem-se. O problema é que ela não aceita outro leite. Não gosta de biberão e deita fora o leite que tento dar com o copo.
A partir de hoje vou começar a dar-lhe uma papa ao pequeno almoço e só depois a mama. Quem sabe não seja isso que lhe falta. Como mama durante a noite de manhã nunca tenho o peito muito cheio. Assim vou tentar compensar com a papa.
Haverá por aí alguém com outra sugestão?

quarta-feira, 4 de abril de 2012

Chega!

Não suporto mais noites destas. Estou a cair para o lado com sono e muito irritada. Não sei porque é que ela não dorme. Não era suposto os bebés dormirem mais do que nós adultos?  Mas não. Não dorme bem de dia, nem de noite. Depois anda chata com sono. Só quer a mãe, porque esta tem maminha para entreter... mas nem sequer mama muito.
Estou farta e, ou começa a dormir melhor, ou ... vou continuar irritada e com sono, porque solução não tenho.

segunda-feira, 2 de abril de 2012

Batizado

Foi este domingo. À cerimonia faltou um bocadinho de solenidade. Eram 4 (ou 5?) crianças a serem batizadas ao mesmo tempo e acabou por ser uma bocadinho confuso. Alguns fotógrafos (profissionais?) acabaram por contribuir para a confusão pois na ânsia de tirar a foto perfeita andavam pelo meio dos restantes pais e padrinhos...
A G. portou-se como a criança irrequieta que é. Mal. Tentava ir para o chão, esfregava aos pés um no outro, tirando os sapatos tantas vezes que acabei por desistir de lhos calçar novamente. Mexia-se constantemente e dava gritinhos o tempo todo. Quando acabou a celebração eu mal sentia os braços, da força que fizera para a controlar.
Seguiu-se o almoço. As pessoas mais importantes estiveram presentes e foi muito bom ter a familia reunida. 
A G. estava linda no seu vestidinho branco. Graças à tia E., que não descurou nenhum pormenor, ela parecia uma bonequinha. Os padrinhos estiveram muito bem no seu papel, tal como sei que estarão sempre que deles precisar (obrigado A. por tudo). Foi um dia bonito que será também um marco na nossa vida. Mais um.

quinta-feira, 29 de março de 2012

365 dias de ti

Hoje é o teu 1º aniversário. Há 1 ano que estás connosco e a cada dia que passa o nosso coração fica mais cheio. Vieste completar a nossa vida e já não nos vemos sem ti.

Amo-te, adoro-te cada vez mais. Obrigado meu amor...

quarta-feira, 28 de março de 2012

Conquistas de um bebé

Para quem não é pai/mãe imagino o quanto pareça ridículo as pequenas conquistas das crianças. Contudo para nós são momentos importantes que nos enchem de orgulho e que nos fazem relatar essas façanhas como se de grandes obras se tratassem. A pequena G., incentivada pela tia Cris., aprendeu a dar de beber a uma boneca. Pega no pequeno copo de brincar e encosta-o à boca da boneca (ainda que por vezes a boca seja mais olhos, nariz...). Depois faz aquele som caracteristico de beber que ela tão bem sabe: ahhhh..
Eu sei o quanto isto parece insignificante, mas não é! Ela está a imitar os nossos comportamentos e a aprender a brincar. E para nós é mais do que uma simples brincadeira. É ela a crescer.

quinta-feira, 22 de março de 2012

Saiu-me um jeitoso na rifa

A G. está quase a fazer um ano. Como ainda estou a amamentar liguei à USF para me passarem o atestado. Visto que o meu médico está de férias 2 semanas lá fui enviada para o médico de apoio. 
-Vou fazer-lhe o jeito e passar o atestado!- Diz ele.
O jeito? Então eu paguei uma taxa de 5 euros, estou no consultório 2 minutos, e ele diz que me está a fazer o jeito? Eu não lhe estava a pedir que mentisse. Era só consultar o nosso processo para ver que ela não gosta de mais leite nenhum e nem o suplemento aceitou. É mesmo só maminha. E se tenho o direito de usufruir 2 horas de dispensa por dia eu vou usá-las. Sem jeito!

terça-feira, 20 de março de 2012

E quando ela

dorme das 21:30 às 05:00 da manhã sem acordar sinto-me outra. Com outra energia e disposição. Só tenho mesmo pena que não seja sempre assim...

segunda-feira, 19 de março de 2012

O melhor pai do mundo

é o pai das minhas filhas. Pode até ter alguns defeitos, mas para as minhas meninas é o melhor que pode haver. É o pai que conta histórias até ele próprio adormecer (e volta a começar apesar do sono), que vê o mesmo filme de animação vezes e vezes seguidas porque a menina não quer outro, é o que dá o máximo de si para que nada lhes falte. É o pai que incha de orgulho das suas meninas e que nos deixa orgulhoso dele.
Hoje recebeu uma prendinha logo de manhã. A mais importante das prendas, porque não foi comprada mas feita manualmente pela sua menina. Hoje é o seu dia. Hoje e sempre.

Mais um perigo

Este fim de semana a G. descobriu as escadas. Viu nelas um desafio a superar e lá vai ela. Assim que a colocamos no chão, gatinha a toda a velocidade e começa, com as mãos e com os pés, a escalar por ali acima. Num instante. Claro que nós vamos amparando porque as quedas nas escadas são perigosas. Assim é urgente arranjar as grades de segurança. É que desta forma não nos podemos distrair nem um bocadinho... 

quarta-feira, 14 de março de 2012

Troco de vida (só por hoje)

Tenho sono, muito. A G. estas 2 ultimas noites esteve ainda pior do que o normal e acordou inúmeras vezes.
Tenho os músculos das pernas a doer. Eu sei que fui eu que procurei a dor, quando caminhei, e até corri, durante 60 minutos, mas incomoda de qualquer forma. 
Estou cansada de espirrar. Não sei se é constipação ou alergias. Vale o mesmo. Incomoda.
Preciso de uma cama. De dormir um dia inteiro sem ninguém me perturbar.
Preciso, mas não vai acontecer. Seca de vida...

segunda-feira, 12 de março de 2012

Ler

Ontem, antes de deitar, tentei ler uma história à G. Com a B. iniciámos cedo este ritual e manteve-se até quase aos 9 anos.
Comecei com um livro de páginas grossas onde as imagens são muito mais do que as palavras. A ideia era chamar a sua atenção para os desenhos. Porém ela não estava para lá voltada. Começou a desfolhar o livro e pouco tempo ficou em cada página. Depois tentou descobrir o sabor que ele tinha e acabei por desistir. Mas logo voltamos lá. A partir de agora fará parte do ritual do deitar. Até quando ela quiser.

sexta-feira, 9 de março de 2012

Tal e qual!

A G. não é de riso fácil. Sorri bastante, mas dar gargalhadas é outra história. Tem que achar mesmo muita piada à brincadeira e mesmo assim... Quem ainda lhe vai arrancando as melhores gargalhadas é a Bia. 
A quem é que ela sairá? É mesmo à mãe.

quinta-feira, 8 de março de 2012

Minuet I - Bach

Tocou tão bem, tão afinadinho, tão segura de si, que me apeteceu levantar e dar-lhe uma abraço apertadinho, mesmo ali no meio daquela gente toda. E o orgulho de mãe fez-me logo esquecer o nervoso miudinho que senti enquanto ela tocou...

terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

28 Fevereiro

Mais um ano... E quase não dou pela passagem do tempo porque ele parece voar.

Ainda não soprei as velas mas os beijinhos dos meus amores começaram logo demanhã. Que bom!

Do amor

O que despertou a minha atenção foi o contraste de cores. Ela muito escura, negra. Cabelo curto com uma carapinha bem prenunciada. Ele com cabelos loiros e já bastante grisalhos. Pele e olhos claros.
Ela folheava um livro de registos de bebé. Ele olhava-a, como se olha para o amor maior da nossa vida. Com aquele olhar apaixonado de quem descobre o amor. Como que encantado.
Num segundo olhar chama-me a atenção a diferença de idades. Ele bem mais velho do que ela.
Eles apercebem-se da minha presença, ou melhor, da presença de um bebé ao meu colo. Ele pergunta-me se tive problema com as cólicas da minha menina. Diz-me que o bebé deles chora interruptamente das 2 às 4 horas da manhã. Que já não sabem o que fazer pois é o seu primeiro filho. Que tem sido muito difícil este primeiro mês.
Tento tranquilizá-los: a partir daqui costuma melhorar. É uma fase que custa, mas acaba por passar. E a verdade é que à segunda filha deixei de acreditar em milagres do género do Aero Om. Paciência, muita paciência costuma ajudar.
Desejo-lhes felicidades antes de sair. Gostei tanto de os ver. De sentir aquele amor tão grande. Ninguém adivinha o futuro e na verdade tantas diferenças poderão matar o sentimento. Ou não. Contudo "enquanto dura vida doçura".  

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Como eu gostava de saber escrever assim...

Um Dia Isto Tinha Que Acontecer, por Mia Couto


Existe mais do que uma! Certamente!

Está à rasca a geração dos pais que educaram os seus meninos numa abastança caprichosa, protegendo-os de dificuldades e escondendo-lhes as agruras da vida.

Está à rasca a geração dos filhos que nunca foram ensinados a lidar com frustrações.

A ironia de tudo isto é que os jovens que agora se dizem (e também estão) à rasca são os que mais tiveram tudo. Nunca nenhuma geração foi, como esta, tão privilegiada na sua infância e na sua adolescência. E nunca a sociedade exigiu tão pouco aos seus jovens como lhes tem sido exigido nos últimos anos.

Deslumbradas com a melhoria significativa das condições de vida, a minha geração e as seguintes (actualmente entre os 30 e os 50 anos) vingaram-se das dificuldades em que foram criadas, no antes ou no pós 1974, e quiseram dar aos seus filhos o melhor.

Ansiosos por sublimar as suas próprias frustrações, os pais investiram nos seus descendentes: proporcionaram-lhes os estudos que fazem deles a geração mais qualificada de sempre (já lá vamos...), mas também lhes deram uma vida desafogada, mimos e mordomias, entradas nos locais de diversão, cartas de condução e 1.º automóvel, depósitos de combustível cheios, dinheiro no bolso para que nada lhes faltasse. Mesmo quando as expectativas de primeiro emprego saíram goradas, a família continuou presente, a garantir aos filhos cama, mesa e roupa lavada.

Durante anos, acreditaram estes pais e estas mães estar a fazer o melhor; o dinheiro ia chegando para comprar (quase) tudo, quantas vezes em substituição de princípios e de uma educação para a qual não havia tempo, já que ele era todo para o trabalho, garante do ordenado com que se compra (quase) tudo. E éramos (quase) todos felizes.

Depois, veio a crise, o aumento do custo de vida, o desemprego, ... A vaquinha emagreceu, feneceu, secou.

Foi então que os pais ficaram à rasca.

Os pais à rasca não vão a um concerto, mas os seus rebentos enchem Pavilhões Atlânticos e festivais de música e bares e discotecas onde não se entra à borla nem se consome fiado.

Os pais à rasca deixaram de ir ao restaurante, para poderem continuar a pagar restaurante aos filhos, num país onde uma festa de aniversário de adolescente que se preza é no restaurante e vedada a pais.

São pais que contam os cêntimos para pagar à rasca as contas da água e da luz e do resto, e que abdicam dos seus pequenos prazeres para que os filhos não prescindam da internet de banda larga a alta velocidade, nem dos qualquercoisaphones ou pads, sempre de última geração.

São estes pais mesmo à rasca, que já não aguentam, que começam a ter de dizer "não". É um "não" que nunca ensinaram os filhos a ouvir, e que por isso eles não suportam, nem compreendem, porque eles têm direitos, porque eles têm necessidades, porque eles têm expectativas, porque lhes disseram que eles são muito bons e eles querem, e querem, querem o que já ninguém lhes pode dar!

A sociedade colhe assim hoje os frutos do que semeou durante pelo menos duas décadas.

Eis agora uma geração de pais impotentes e frustrados.

Eis agora uma geração jovem altamente qualificada, que andou muito por escolas e universidades mas que estudou pouco e que aprendeu e sabe na proporção do que estudou. Uma geração que colecciona diplomas com que o país lhes alimenta o ego insuflado, mas que são uma ilusão, pois correspondem a pouco conhecimento teórico e a duvidosa capacidade operacional.
(...)
Eis uma geração preparadinha para ser arrastada, para servir de montada a quem é exímio na arte de cavalgar demagogicamente sobre o desespero alheio.

Há talento e cultura e capacidade e competência e solidariedade e inteligência nesta geração?

Claro que há. Conheço uns bons e valentes punhados de exemplos!

Os jovens que detêm estas capacidades-características não encaixam no retrato colectivo, pouco se identificam com os seus contemporâneos, e nem são esses que se queixam assim (embora estejam à rasca, como todos nós).

Chego a ter a impressão de que, se alguns jovens mais inflamados pudessem, atirariam ao tapete os seus contemporâneos que trabalham bem, os que são empreendedores, os que conseguem bons resultados académicos, porque, que inveja! que chatice!, são betinhos, cromos que só estorvam os outros (como se viu no último Prós e Contras) e, oh, injustiça!, já estão a ser capazes de abarbatar bons ordenados e a subir na vida.

E nós, os mais velhos, estaremos em vias de ser caçados à entrada dos nossos locais de trabalho, para deixarmos livres os invejados lugares a que alguns acham ter direito e que pelos vistos - e a acreditar no que ultimamente ouvimos de algumas almas - ocupamos injusta, imerecida e indevidamente?!!!

Novos e velhos, todos estamos à rasca.

Apesar do tom desta minha prosa, o que eu tenho mesmo é pena destes jovens.

Tudo o que atrás escrevi serve apenas para demonstrar a minha firme convicção de que a culpa não é deles.

Haverá mais triste prova do nosso falhanço?

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Once up a time


É a minha série do momento. Apesar de o tempo para ver tv ser cada vez mais escasso, tento arranjar sempre um bocadinho para ver.
Estou a adorar.

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Carnaval?

O Carnaval chegou e passou e mal demos por isso. É verdade que não estive a trabalhar mas a diversão não foi nenhuma.

A B. foi ao cinema ver os Marretas com as amigas. Parece que está a chegar a fase das saídas sem os pais.

A G. passou o dia, e a noite, com febre.

O marido esteve a trabalhar.

Que rico dia. O que me salva é eu não gostar de palhaçadas nem folias de Carnaval...

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Kindival, Chamodent

Será que alguém conhece?

A solução do pediatra para as noites melhorarem passa por retirar a mama. Acabar com a amamentação.
Talvez tenha razão mas ainda não estamos preparadas para isso. Nem eu e nem ela.

Assim a procura de alguma coisa que ajude a conciliar o sono continua. Começámos a utilizar os produtos da Johnson Baby - Linha Bons Sonhos. Embora sem muita esperança, não faz mal tentar.

Em relação aos produtos homeopáticos ainda tenho duvidas. Será que passa por aqui alguém que conheça? Contem-me tudo...

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Dos dentes

Afinal não é só um. São dois dentinhos a nascer. Um ao lado do outro.
Espero que seja esta a razão de tão mau dormir.
Pelo menos não tem febre.

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Eu em sete

A Rita do Mundo Catita da Rita enviou-me este selinho. Obrigado pelo carinho.
O desafio consiste em dizer 7 coisas sobre mim e depois passá-lo a outros 7 blogues.
Não sabendo bem o que dizer de mim própria aqui vai o que me vem à cabeça neste momento:
  1. O mais importante na minha vida é a minha família. Adoro-os.
  2. Gosto muito de ler e tenho pena de não ter tempo para ler mais.
  3. Adorava fazer ginástica mas ando sempre a encontrar desculpas para adiar.
  4. Não gosto de pessoas hipócritas nem de cínicos.
  5. Não gosto de frio.
  6. Gostava de viajar e visitar outros países.
  7. Adoro o chá quentinho e o pastel de nata que neste momento tenho ao meu lado. 
O desafio fica para todos os que ainda não tenham respondido.

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

...

Não sei se a longo prazo foi a decisão mais acertada, mas neste momento o que mais me importa é o aqui e o agora. Depois de uma semana, a passar as noites de um quarto para o outro, desisti. Voltou para o meu quarto.
A G. estava a acordar cada vez mais durante a noite. Dormia 20 minutos e acordava. O pai fazia força para a trazer novamente para o nosso quarto. E eu cedi.
Na verdade não melhorou por estar connosco mas pelo menos não tenho que me levantar. Não sei se são dores a incomoda-la ou se é outra coisa qualquer.
Espero que a consulta de 5ª feira no pediatra me ajude. Espero mesmo... 

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

Voltar atrás?

Faz amanha uma semana que mudei a G. de quarto. Sempre teve o sono leve, e qualquer barulho a acorda. Assim, pensei que se estivesse no quartinho dela acordaria menos vezes, pois o nosso barulho (ao deitar ou levantar) não a acordaria. Contudo, à medida que os dias passam, está a ficar cada vez pior. Tem acordado mais vezes, chora e só se cala com a mama, ao nosso colo, ou na nossa cama. Eu passo a noite a levantar-me e como me custa ficar ao lado dela, em pé e cheia de sono, acabo por a levar para a minha cama. Ou seja, está ainda mais difícil do que antes. Não sei o que faça. Se por um lado sei que não deveria voltar atrás, e levar a cama novamente para o meu quarto, por outro sei que as noites seriam mais fáceis (ainda que acordasse várias vezes pelo menos não me levantava). O pai também não ajuda, pois acha que a menina sente a nossa falta e por isso é que não dorme. Convém não esquecer que ela tem 10 meses, não deveria mamar durante a noite, e o certo era dormir a noite toda. Mas está cada vez pior.
 O que é que eu vou fazer? Não sei mesmo...

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Veio de mansinho

e quase não dávamos por ele. Mas finalmente chegou. Aos 10 meses e 2 dias nasceu o primeiro dentinho da G. Ainda mal se sente mas já arranha. Está lá e até agora ainda não a incomodou muito. Espero que assim continue.

Voltar a estudar

Para ajudar a B. a preparar-se para os testes tive que voltar a estudar. A semana passada foi História. E a verdade é que até me soube bem. Existem muitas coisas de que já nem me lembrava.

Esta semana tem prova de Português e de Ciências. Já fizemos revisões da gramática pois o teste é já amanha.
Agora vou ali imprimir mais umas fichas para começar nas Ciências da Natureza. Diz que é a constituição da planta... Vamos ver do que é que me lembro.

terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Finalmente

marquei a data do baptizado.
Logo a seguir ao primeiro aniversário e assim fazemos uma festa só. Agora falta preparar tudo.
E já falta tão pouco!

segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Mais um marco: 10 meses

- Bates palmas, fazes a "pitinha", e acenas "xau" com as duas mãozinhas ao mesmo tempo.
- Comes a tua sopinha e petiscas das nossas comidas. Já comes fruta (banana com tangerina, diospiro e começaste agora nos boiões de fruta). Desfazes o pão com as mãos, e vais estragando mais do que aquele que comes.
- Ficas sentada sem cair, mas em pé só agarrada. E mesmo assim são muitas as quedas. Na tua cama de grades já andas de pé, agarrada, à volta da cama.
- Fazes muitos sons, e dizes mamamama vezes sem conta, mas penso que ainda sem intenção.
- Não gostas muito de te vestir, mas já vais ajudando ao estenderes os bracinhos na direcção das mangas.
- Não vais ao colo de quem não conheces e escondes a carita no meu ombro.
- Adoras a mana, e adoras que ela corra atrás de ti quando estás ao meu colo. As tuas maiores gargalhadas são durante as vossas brincadeiras.
- Preferes o colo da mamã a todos os outros (inclusive ao do papá).
- Continuas a lutar contra o sono e, quando finalmente adormeces, dormes sonos sempre curtos.
- Ainda acordas imensas vezes durante a noite.

Estás cada dia mais linda e nós adoramos-te cada vez mais.

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Como é que

eu faço uma menina de 11 anos entender que umas leggings com um buraco no joelho não são uma boa opção para levar para a escola? De preferência sem que ela fique amuada?
Como não sei foi de collants e de cara feia.
Mas linda!

Horários

A razão principal deste blog é o registo das etapas das minhas princesas. Assim, e à semelhança de tantas outras mães, vou descrever as rotinas da G.
Com quase 10 meses de idade:
- Acorda por volta das 8 horas. Mama por volta de 10 minutos.
- Junto às 9 horas fica na tia. Brinca e faz uma pequena sesta (nem sempre).
- Almoça por volta das 11/11:30 h. Sopa com carne e um bocadinho de fruta. Muito pouca porque não gosta (nestes últimos dias tem comido dióspiro e descobriu que até gosta).
- Quando os tios vão almoçar já pede para petiscar da sua comida e vai provando. De seguida dorme.
- Lancha por volta das 14:30/15 horas. Papa Ceralac. Por vezes iogurte com bolacha maria esmagada.
- Às 17 horas chego e mama ainda em casa da tia. 
- Janta por volta das 19:30. Sopa de peixe (e agora comecei a introduzir a gema 1 vez por semana). A fruta quase nunca come pois a esta hora começa a ficar rabugenta. Ora por que tem sono, ora porque não quer ficar na cadeira, nem no parque e nem ao colo sossega. Por vezes prova o nosso jantar.
- Depois do banho, por volta das 21:30h, mama mais uma vez e vai dormir. 
- Durante a noite acorda quase sempre 2 vezes para mamar.
Claro que nenhum destes horários é muito rígido mas anda quase sempre à volta disto...  

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Voltou

300 dias depois do parto Mr. Red voltou... E eu, que não senti saudades nenhumas dele, vou ter que me habituar novamente...

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Novo acordo laboral

É uma vergonha. Contudo, depois da suspensão da meia hora a mais, as coisas não pioraram assim tanto para mim, porque mal já elas estavam:
- Redução do número de férias
Na empresa onde trabalho só tínhamos direito aos 22 dias de férias. Não importava a assiduidade. Era assim e ponto.
- Empresas podem encerrar em dia de ponte e descontar nas férias
Já era pratica corrente por aqui. Pior, muitas vezes só sabíamos na véspera.
- Horas extra pagas a metade.
Sem comentários.

Estamos mal, com pouco trabalho, mas teríamos de trabalhar as meias horas acumuladas ao sábado. E isso iria mesmo transtornar-me. Pelo menos isso foi suspenso. O que não faz deste acordo algo de bom. Pelo contrário. É um retrocesso nos direitos dos trabalhadores. A crise é desculpa para muita coisa. E na minha opinião a culpa da crise e da falta de competitividade não está no trabalhador. Está em parte nos gerentes mal formados mas principalmente na economia paralela e na corrupção. É tão, mas tão, visível que só não vê quem não quer. É caso para dizer: o pior cego é aquele que não quer ver!