segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

Elas

As meninas estão umas pestes. A mais nova descobriu que o mundo é todo dela e não pode ser contrariada. Abre portas de armários e espalha farinha, arroz, cereais, bolachas e tudo o que encontrar. De preferência que seja difícil de limpar. Sobe nas cadeiras e entorna copos, derruba objectos partindo-os sem se preocupar. Abre torneiras e espalha papel higiénico fazendo ouvidos moucos aos nossos avisos.
A mais velha refila, amua e só pensa em brincar. Não está tão aplicada na escola como era costume e já se perde a olhar para o espelho. Adora ver-se a dançar quase tanto como gosta de ver tv. Demora imenso a fazer as suas tarefas (porque entretanto lembra-se de mais um passo de dança), e só de despacha depois de me ouvir gritar.
Contudo são as minhas pestinhas preferidas. Adoram-se e juntas são o que de mais precioso nós temos. E apesar de malandras fazem as nossas vidas muito mais ricas.

quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

Vida

Ainda que seja uma publicidade não consigo deixar de me emocionar.

terça-feira, 11 de dezembro de 2012

As cambalhotas da vida

Acabo de passar por uma rotunda onde se deu um acidente grave. Nem paro. A confusão já está grande com muitos carros parados para ver. Um homem jaz no chão. Alguém se aproxima com o telemóvel na mão. Certamente pede auxílio. E num segundo tudo muda para aquela pessoa. Quando se levantou nunca imaginou o que lhe estava reservado para este dia....
É assim a vida. Embora tentemos não pensar muito nisso a verdade é que nada está garantido. Num segundo toda a nossa vida pode mudar. E quase sempre para pior.
É por isso que não vale a pena guardar rancores nem maus sentimentos.
O melhor é mesmo tentar viver em pleno e gozar todos os momentos bons, pois não sabemos quando vão acabar...  

sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

Voltar a respirar...

só mesmo em Janeiro. Até lá ando atarefada a trabalhar dentro e fora de casa. A cuidar da minha mais velha, da minha bebé, que doente fica ainda mais agarrada a mim, e a cuidar de uma bebé de 84 anos que este mês está lá em casa. Com a cabeça a mil acabo por ficar rabugenta e quem leva por tabela é sempre o mesmo. Valha-me a sua santa paciência. Nem eu me aturo. Que chegue bem rápido o 2013. E que eu sobreviva até lá.