
Acabei de atender um jovem que vinha á procura de trabalho. A empresa onde estava a laborar fechou. Entreguei-lhe uma ficha de inscrição e informei-o que quando surgisse alguma vaga seria contactado. Disse-me que precisava mesmo de trabalho pois tinha família, filhos. Enquanto preenchia a ficha foi contando que já tinha ido ao centro de emprego fazer a inscrição e pedir o subsídio. No entanto vinha muito desiludido pois foi informado que teria que fazer trabalho comunitário. Que aquilo era um absurdo pois além de tudo não iria receber nada além do subsídio pelo trabalho que efectuasse.
Não conheço as regras do centro de emprego. Não sei que tipo de trabalho comunitário eles fazem, mas parece-me adequado arranjar alguma ocupação para as pessoas enquanto não encontram trabalho. A procura de um emprego pode ser um trabalho a tempo inteiro, é por certo uma tarefa desgastante, mas também sabemos que muitas pessoas habituadas a receber subsídios nada fazem no sentido de encontrar um trabalho. Há cerca de 6 meses tivemos uma vaga na fábrica. Pedimos ao centro de emprego, mas não surgiu ninguém. Acabámos por colocar um cartaz “admite-se pessoal” na janela. Passados uns dias aparece um senhor de meia-idade, retira uma folha do bolso, desdobra-a e diz: - Gostava de saber se me podiam por o carimbo para o centro de emprego? É que eles agora dizem que é obrigatório… – Apesar da placa ele não perguntou que tipo de pessoa precisávamos, que tipo de tarefa teria que realizar, porque simplesmente ele não queria trabalho. Queria apenas o carimbo e o consequente subsidio.
Enquanto existir este tipo de pessoas subsidio dependentes, a quem o valor pago pelas instituições publicas basta, que não valorizam o trabalho, que apenas pensam na melhor forma de contornar as regras, o país nunca avançará. E este não é um país que me orgulhe!
Não conheço as regras do centro de emprego. Não sei que tipo de trabalho comunitário eles fazem, mas parece-me adequado arranjar alguma ocupação para as pessoas enquanto não encontram trabalho. A procura de um emprego pode ser um trabalho a tempo inteiro, é por certo uma tarefa desgastante, mas também sabemos que muitas pessoas habituadas a receber subsídios nada fazem no sentido de encontrar um trabalho. Há cerca de 6 meses tivemos uma vaga na fábrica. Pedimos ao centro de emprego, mas não surgiu ninguém. Acabámos por colocar um cartaz “admite-se pessoal” na janela. Passados uns dias aparece um senhor de meia-idade, retira uma folha do bolso, desdobra-a e diz: - Gostava de saber se me podiam por o carimbo para o centro de emprego? É que eles agora dizem que é obrigatório… – Apesar da placa ele não perguntou que tipo de pessoa precisávamos, que tipo de tarefa teria que realizar, porque simplesmente ele não queria trabalho. Queria apenas o carimbo e o consequente subsidio.
Enquanto existir este tipo de pessoas subsidio dependentes, a quem o valor pago pelas instituições publicas basta, que não valorizam o trabalho, que apenas pensam na melhor forma de contornar as regras, o país nunca avançará. E este não é um país que me orgulhe!